quarta-feira, 8 de junho de 2011

Fahrenheit 451 [2]

Lembra quando comentei do filme Fahrenheit 451? Se não lembra confira clicando aqui.

Pois é, a editora Globo, lançou uma nova versão desse clássico, só que como Graphic Novel, a descrição da obra diz:


"Farenheit 451 é uma das maiores obras-primas de ficção científica de todos os tempos (ou seria, se se tratasse, de fato, de ficção científica). E ganha agora uma versão em quadrinhos de altíssimo nível gráfico por Tim Hamilton – autorizada e avalisada por Ray Bradbury na introdução. Além da qualidade gráfica, o texto, com a impactante narração do personagem principal, é diretamente calcado na novela original.

451 graus Farenheit, ou 233 graus Celsius, é a temperatura de combustão do papel comum. Logo, dos livros. E os livros são os instrumentos que “incendeiam” as ideias. A sociedade de Farenheit 451, porém, é uma sociedade que preza acima de tudo a paz.

O caminho da paz, para ela, passa por dois elementos fundamentais: um, material, o outro, espiritual. Materialmente, trata-se de suprir as necessidades básicas dos cidadãos. Nessa sociedade afluente e racional, todos vivem em casas confortáveis, vestem-se e se alimentam satisfatoriamente, têm empregos e contam, para se entreter, com úbiquas telas de TV, por onde participam interminavelmente de programas interativos (o livro foi escrito nos anos 1940, o que o torna terrivelmente premonitório). Mas a satisfação material não garante a paz social se houver insatisfação espiritual. Isto é, se existirem a imaginação, a fantasia, os questionamentos, as alternativas. Tudo aquilo de que os livros são depositários.

Os livros são, portanto, proibidos. Porém proibir os livros não elimina os já publicados. Para isso existem os bombeiros, agentes especializados em localizar livros escondidos e em queimá-los in loco (não há necessidade de agentes para combater incêndios, pois as casas, ao contrário das mentes, são agora a prova de fogo). Felizmente, bombeiros com lança-chamas não podem queimar a memória..."

Vi a matéria sobre na Folha e fui ao site da Editora Globo conferir!

PS: Quero comprar! =]

2 comentários:

  1. Na verdade a temperatura real de combustão do papel é 257 em Kevin, 3184 em Celcius ou 363 em Fahrenheit (y)

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  2. Desculpe o erro de digitação, em Celcius é 184 graus.

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