segunda-feira, 9 de maio de 2011

Um clássico, mas sem figuras...

Não sei se foi só comigo, mas quando era pequeno e ia à biblioteca, sempre pegava por empréstimo um livro que tinha muitas figuras, não que eu não gostasse de ler, mas é que ter figuras diminuía o número de páginas e servia para ilustrar o que eu estava lendo. Afinal, sempre fui fã de imagens!

Certa vez, vendo um desenho, chamado Duck Dodgers (que na verdade é um personagem interpretado pelo Patolino), o capitão Duck Dodgers olha uma estante e começa a procurar por um livro pronunciando a seguinte frase: "Um clássico da literatura, mas não tem figuras...", antes de atirar o pobre livro ao fogo...


Vendo isso, logo me identifiquei, afinal, devia estar no 4º período da faculdade (é, eu sempre assisti e continuo a assistir desenhos, mesmo depois dos 20), e me perguntei o que afinal, seriam essas figuras no contexto da biblioteca, já que no livro eu sabia muito bem!

Se no livro, as imagens atraem e agregam valor à leitura. numa biblioteca entendo que alguns fatores devem fazer o papel de figuras e atrair usuários. Talvez, o começo, seja saber o que há na biblioteca, pois conhecer o acervo de cor e salteado é obrigação de seu gestor - não estou dizendo que é para decorar a posição dos livros na estante, mas sim, conhecer possíveis obras que chamem a atenção do público. Visto isso, por que não começar com uma exposição de obras interessantes? Expor é colocar a luz para que todos possam ver o que a biblioteca pode oferecer.

Outra atitude seria a criação de uma newsletter ou serviço de alerta ou boletim informativo da biblioteca, pois, novamente, levar ao conhecimento do público o que a biblioteca possui e os trabalhos que ela pode desenvolver atrai a curiosidade de leitores e pesquisadores.

A partir daí, a criação de seminários, eventos que levem gente à biblioteca é uma boa opção, pois por vezes passamos em frente à vários locais legais, mas que não conhecemos...

Como pudemos ver... Fazer conhecer, é uma saída, logo o marketing de bibliotecas é uma saída para criar as figuras que ela precisa para atrair público e fazem parte da reinvenção da biblioteca e do bibliotecário.

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